Sistemas de proteção contra descargas atmosféricas: Evitando possíveis danos causados pelos raios

Você, com certeza, já deve ter ouvido o ditado: "Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar". Na verdade, os raios repetem, sim, os lugares que atingem – o Cristo Redentor é atingido, em média, seis vezes por ano, por exemplo. Isso porque o Brasil é o país onde mais caem raios no mundo. Só em 2020 esse fenômeno foi registrado 144 milhões de vezes. Esses dados são de um relatório feito pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Por isso, para evitar possíveis danos causados pelas descargas elétricas, muitas indústrias e comércios investem nos Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA). Mas você sabe como funciona, quando se deve usar esse sistema e quais são os tipos de SPDA? Neste texto, vamos explicar!

O que é SPDA?

Como já mencionado, a sigla SPDA significa Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas. Esse tipo de sistema é usado para a proteção de prédios, antenas, instalações industriais e pessoas de raios e seus efeitos. Os SPDAs possuem dispositivos instalados nos pontos mais altos dos locais nos quais são aplicados, isso para fornecer um caminho até a terra para a corrente de energia criada pela descarga atmosférica que tenha menor resistência elétrica, com o objetivo de evitar estragos a equipamentos e estruturas. Mas isso não significa que o local não vai mais ser atingido por raios: os SPDAs apenas minimizam os efeitos nas construções e instalações.

Quando utilizamos SPDA?

O corpo de bombeiros exige SPDA em edifícios com mais de 30 metros de altura, prédios comerciais e industriais com mais de 1.500 m² de área construída, depósitos de explosivos e inflamáveis e outras edificações que tenham nível de periculosidade a critério dos bombeiros. Além disso, o sistema deve obedecer a alguns critérios de segurança e confiabilidade, para evitar incêndios e explosões em locais considerados perigosos, como postos de combustível.

Quais são os tipos de SPDA?

Existem três métodos usados no SPDA: Gaiola de Faraday, Método de Franklin e Método da Esfera Rolante ou Esfera Fictícia.

No método Gaiola de Faraday, é instalado um sistema em forma de malha, com condutores instalados na vertical, normalmente usado na indústria, para a proteção de galpões e edifícios. Já no método Franklin são usados os famosos pára-raios, nesse caso, os do tipo Franklin. Eles são instalados em um formato de cone e por serem normalmente encontrados em edificações verticais, sua proteção pode variar de acordo com a altura do prédio. O Método da Esfera Rolante é o mais recente e consiste em fazer rolar uma esfera por toda a extensão da construção na qual esse método está sendo utilizado. Os locais por onde a esfera passa são aqueles mais expostos a descargas. Além disso, a legislação permite que os três métodos possam ser combinados, aumentando assim a proteção.

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